(Duetto con
Celso Valli)
(di: Buarque De Hollanda – Luis Gomez Escolar)
O que’ sera’, que’ sera’?
Que andam suspirando palas alcovas?
Que andam sussurrando em versos e trovas?
Que andam combinando no brau das tocas?
Que anda nas cabeas, anda nas bocas?
Que andam ascendendo velas nos becos?
Que esta£o falando alto palos botecos?
E gritam nos mercados que com certeza
Esta na natureza.
Sera’, que’ sera’.
O que naho certeza, nem nunca tera’?
O que naho tem conserto, nem nunca tera’?
O que naho tem tamanho?
O que sera’, que’ sera’?
Que vive nas idaias desses amantes?
Que cantam os poetas mais delirantes?
Que juram os profetas embriagados?
Que esta’ na romaraa dos mutilados?
Que esta’ na fantasaa dos infelizes?
Que esta’ no daa a daa das meretrizes?
No plano dos bandidos, dos desvalidos?
Em todos os sentidos.
Sera’, que’ sera’.
O que naho tem descancia, nem nunca tera’?
O que naho tem censura, nem nunca tera’?
O que naho faz sentido?
O que’ sera’, que’ sera’?
Que todos os avisos naho vaho evitar?
Por que todos os risos vaho desafiar?
Por que todos os sinos iraho repicar?
Por que todos os hinos iraho consagrar?
E todos os meninos vaho desembestar?
E todos os destinos iraho se encontrar?
E mesmo o Padre Eterno,
Que nunca foi la’,
Olhando aquele inferno
Vai abensoar
O que naho tem governo, nem nunca tera’?
O que naho tem vergonha, nem nunca tera’?
O que naho tem juazo?
La la la la la
O que’ sera’, que’ sera’?
Que todos os avisos naho vaho evitar?
Por que todos os risos vaho desafiar?
Por que todos os sinos iraho repicar?
Por que todos os hinos iraho consagrar?
E todos os meninos vaho desembestar?
E todos os destinos iraho se encontrar?
E mesmo o Padre Eterno,
Que nunca foi la’,
Olhando aquele inferno
Vai abensoar
O que naho tem governo, nem nunca tera’?
O que naho tem vergonha, nem nunca tera’?
O que naho tem juazo?